E ai, pessoal, tudo bem? o/
Segue a lista dos lançamentos do mês da Editora Autêntica!!!
Ps: foto do One Piece meramente ilustrativa pelo verão - estou derretendo...
-----------------------
O Sol Ainda Brilha
Sinopse: Em 1985, Anthony Ray Hinton foi preso sob duas acusações de assassinato no estado do Alabama, sul dos Estados Unidos. Atordoado, confuso e com apenas 29 anos de idade, Hinton sabia que se tratava de um erro de identidade e acreditava que a verdade provaria sua inocência, acabando por libertá-lo rapidamente.
Mas sem nenhum dinheiro e sujeito a um sistema de justiça que operava de maneira diferente para um homem negro e pobre do Sul, Hinton foi condenado à cadeira elétrica. À medida que compreendia e aceitava o próprio destino, ele decidiu não apenas sobreviver, mas também encontrar uma maneira de viver no corredor da morte, tornando-se luz na escuridão – para si mesmo e para seus colegas detentos.
O sol ainda brilha é um depoimento extraordinário sobre o poder da esperança nos momentos mais sombrios. O livro de Hinton conta sua dramática jornada de trinta anos de encarceramento e mostra que é possível tirar de um homem sua liberdade, mas não sua imaginação, seu humor e sua compaixão.
Por Que as Crianças Matam
Sinopse: Em 1968, Mary Bell, de 11 anos, foi julgada e condenada
pelo assassinato de dois garotinhos em Newcastle upon Tyne, Inglaterra. Antes
mesmo de ir ao tribunal, Mary Bell foi apresentada como a encarnação do mal, a
“semente ruim”. Mas a jornalista Gitta Sereny, que cobriu o julgamento
sensacionalista, nunca aceitou essa explicação. Ao longo dos anos, Sereny se
deu conta de que, se quisermos entender as pressões que levam crianças a
cometer crimes hediondos, precisamos voltar nosso olhar para os adultos que
elas se tornaram.
Passados 27 anos de sua condenação, Mary Bell concordou em falar com Sereny sobre a sua infância angustiante, os dois terríveis atos cometidos no intervalo de nove semanas, o seu julgamento público e os doze anos de detenção. Em Por que crianças matam, Bell e Sereny discutem o que ela fez e o que foi feito a ela, bem como a criança que era e a pessoa que se tornou.
Nada do que Mary Bell disse nos cinco meses de conversas intensas serve como desculpa para seus crimes: ela mesma rejeita qualquer atenuação nesse sentido. Mas sua história devastadora nos força a pensar na responsabilidade da sociedade sobre crianças que são levadas ao limite.
Um Casamento Conveniente
Sinopse: Com metade do rosto marcado e desfigurado pela guerra, não
foi só a aparência do Duque de Ashbury que sofreu mudanças: a rejeição e o
olhar de desprezo das pessoas mutilaram também o seu interior. E, já que
precisa viver às sombras da sociedade, ele decide que passará seus dias
perambulando por Londres durante a noite para assustar todos que cruzarem seu
caminho.
Mas o tempo passa, e em posse de um grande título, o duque sabe que precisará cumprir o dever de conseguir um herdeiro para seu ducado. Para isso, só existe uma regra: encontrar uma mulher que aceite um casamento de conveniência, lhe dê um herdeiro e desapareça de sua vida.
Quando Emma Gladstone, uma costureira, aparece na casa de Ashbury para exigir o pagamento de uma dívida, ele vê ali uma grande oportunidade de acordo e lhe faz a proposta de casamento. Mas o duque deixa claro que, assim que Emma engravidar, ela deverá partir para o interior e sumir para sempre.
Ele precisa de um herdeiro. Ela precisa de um bom casamento. Os dois estão dispostos a tudo, desde que não envolva seus corações. Mas será que o amor cabe nas entrelinhas de um contrato?
Jogos Malignos
Sinopse: Quanto maior o mal, mais mortal é o jogo…
Quando o corpo de um estuprador é encontrado mutilado em uma cena de esfaqueamento brutal, a Detetive Kim Stone e sua equipe são chamadas para encontrar uma solução rápida para o caso. Porém, à medida que novos eventos perturbadores vêm à luz, logo fica claro que há alguém ainda mais sinistro por trás do que parecia ser apenas um crime de vingança.
Com a investigação ganhando força e tentando expor os segredos de uma doentia rede de pedofilia, Kim encontra-se na mira de um sociopata cruel, que parece conhecer suas fraquezas.
Mas cada movimento da Detetive Stone pode ser fatal, e quando o número de vítimas começar a aumentar, Kim terá que cavar mais fundo do que nunca para deter o assassino. Desta vez, ela terá que lutar pela própria vida.
As Mulheres Devem Chorar... Ou Se Unir Contra a Guerra
Sinopse: Três guinéus, o livro em que
Virginia Woolf desenvolve o argumento de que existe uma estreita conexão entre
patriarcado e militarismo, foi publicado, na Inglaterra e nos Estados unidos,
em 1938. Nesse mesmo ano, a revista americana The Atlantic Monthly publicou, em duas partes, uma versão abreviada e
reestruturada do livro. “As mulheres devem chorar” foi o título dado à primeira
parte, enquanto o título da segunda o repetia, com um acréscimo: “As mulheres
devem chorar… Ou se unir contra a guerra”. É em torno desse ensaio e dessa
temática que se centra a presente coletânea, acrescida, entre outros, de
“Profissões para mulheres”, texto escrito em 1931, focado no tema da
dificuldade de acesso das mulheres às profissões liberais, e do comovente ensaio
“Pensamentos sobre paz durante um ataque aéreo”, publicado em outubro de 1940,
em plena Segunda Guerra e cinco meses antes da morte da autora. Fecha o livro
um posfácio de Guacira Lopes Louro, estudiosa de gênero e sexualidade.
Dar Corpo ao Impossivel
Sinopse: Em Dar corpo ao impossível, Vladimir Safatle parte de uma
reflexão a respeito do sentido da última figura da dialética que o pensamento
filosófico conheceu, a saber, a dialética negativa de Theodor Adorno. Ele
recusa as interpretações deceptivas da dialética negativa, tão presentes até
hoje, a fim de explorar suas dinâmicas de produtividade e as modificações que
ela produz em conceitos como: totalidade, materialismo, sujeito, diferença e
infinito. Isso leva Safatle a propor uma articulação de estrutura entre a
dialética negativa e aquelas de matriz hegeliana e marxista. Articulação esta
que procura compreender o sentido mais profundo das relações entre
configurações da dialética e determinações históricas específicas. Trata-se
ainda de se perguntar sobre o que a reatualização da dialética proposta por
Adorno deve à psicanálise freudiana e à confrontação incessante à fenomenologia
de Martin Heidegger. Ao final, Dar corpo ao impossível serve-se do saldo de
tais reflexões para repensar a recusa da dialética que anima a filosofia
francesa contemporânea, em especial através do anti-hegelianismo de Gilles
Deleuze, assim como para retomar o uso que a dialética, enquanto experiência
crítica, conheceu no Brasil, em especial graças a Paulo Arantes.
O Panóptico
Sinopse: Jeremy Bentham, filósofo utilitarista inglês do século
XVIII, descreve, em O Panóptico, o projeto de uma construção carcerária que se
fundamentaria no “princípio da inspeção”, segundo o qual o bom comportamento
dos presos seria garantido se eles se sentissem continuamente observados. Para
isso, Bentham previa a construção de dois edifícios circulares concêntricos: no
edifício exterior ficariam as celas dos presos, construídas de forma a estarem
constantemente abertas à vigilância de inspetores situados na torre central,
localizada no círculo interior.
O Panóptico tornou-se, desde a análise que dele fez Foucault em Vigiar e punir, o paradigma dos sistemas sociais de controle e vigilância total. E ele não perdeu sua atualidade; ainda que apenas como metáfora, seu princípio continua plenamente ativo. As implicações do panóptico e as formas de controle social contidas nas novas tecnologias (internet, circuitos de vigilância, câmeras escondidas, celulares) renovam o interesse pelo tema do panopticismo. Daí a importância deste livro, que traz, além das cartas que constituem o principal texto de Jeremy Bentham sobre o projeto, três ensaios fundamentais: “A máquina panóptica de Jeremy Bentham”, de Jacques-Alain Miller; “O inspetor Bentham”, de Michelle Perrot; e “Potemkim e o Panóptico: Samuel Bentham e a arquitetura do absolutismo na Rússia do século XVIII”, de Simon Werrett.
O Infamiliar
Sinopse: Nenhum texto de Freud foi traduzido de maneiras tão
diferentes. Em português, “Das Unheimliche” já foi traduzido como “O estranho”
e, mais recentemente, como “O inquietante”; já em outras línguas, como
equivalentes a “A inquietante estranheza”, “O inquietante familiar”, “O
sinistro”, “O ominoso”, “O perturbador” etc. Essa simples enumeração nos mostra
o desafio de traduzir o intraduzível. Na presente edição, o leitor tem em mãos
uma tradução não apenas original, mas também ousada e rigorosa: O infamiliar. O
“infamiliar” não é resultado da fidelidade à língua de partida, mas, ao
contrário, a uma marca visível da impossibilidade da tradução perfeita. Desse
modo, não deixa de ser também uma “intradução”, que, em vez de esconder o
problema da inevitável equivocidade da tradução, o faz vir à tona.
Esta edição, que comemora os 100 anos da primeira publicação de “Das Unheimliche” com uma edição bilíngue e anotada do texto de Freud, traz também uma tradução inédita do conto “O Homem da Areia”, de E. T. A. Hoffmann, obra ficcional que mostrou a Freud a especificidade de um mecanismo psíquico bastante frequente, uma sensação ligada à angústia e ao horror, que experimentamos como algo ao mesmo tempo muito longe e muito perto de nós, muito estranho e muito familiar, muito inquietante e muito próximo. Para completar o volume, vários ensaios de renomados especialistas em psicanálise, literatura, estética e tradução comentam aspectos essenciais da obra: Christian Dunker, Ernani Chaves, Gilson Iannini, Guilherme Massara Rocha, Pedro Heliodoro Tavares e Romero.
Nenhum comentário:
Postar um comentário