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Há menos de duas semanas para o asteroide Maia atingir o planeta, as pessoas vivem atrás de barricadas, entocadas em porões e abrigos de emergência, o dinheiro se tornou inútil e água é a moeda mais valiosa. Enquanto todos esperam o fim, o detetive Hank Palace ainda tem um último caso para resolver. Sua irmã Nico está envolvida com um grupo radical que possui um plano para salvar a humanidade. Hank então embarca numa jornada por uma América destruída, na tentativa de encontrar a irmã e descobrir mais sobre o suposto plano. De Massachusetts para Ohio, o detetive passa por zoológicos abandonados, restaurantes desertos, encontra gente de todos os tipos em diferentes graus de desespero, até chegar a uma central de polícia vazia, onde as evidências de um crime brutal mexem com seus instintos investigativos. Com o tempo se esgotando, Hank segue as pistas, mas não tem certeza se está preparado para o que pode encontrar, no desfecho da premiada trilogia O último policial.
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A jornalista e escritora Rosiska Darcy de Oliveira, membro da Academia Brasileira de Letras, tem muitas histórias para contar. Parte delas está reunida em Pássaro Louco. Na antologia, textos que passam pelas lembranças da infância, o exílio na Suíça durante a ditadura militar, amores, afetos, o bem e o mal da contemporaneidade, política, literatura, religiosidade e o carnaval, uma de suas paixões, organizados em blocos temáticos. “Pássaro louco”, por exemplo, além de dar nome ao livro, reúne os textos que falam de amor e vem do artigo de mesmo nome, em que a autora reflete sobre todas as formas de amor: “Por que os gays ainda assustam? Talvez porque sejam a prova viva de que o amor é um pássaro louco que ninguém sabe onde vai pousar.” Já o “Interlocutor mudo” reúne as reflexões da autora sobre religiosidade e a crença – ou não – na existência de um deus. Uma obra imperdível que traz a visão de mundo de uma das maiores pensadoras brasileiras.
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Dezesseis histórias fantásticas, algumas escritas há mais de cem anos, outras inéditas, selecionadas por ninguém menos que o aclamado autor de Coraline e outros tantos sucessos, Neil Gaiman. Como o título sugere, Criaturas estranhas é uma coletânea de contos povoada por seres fantásticos, magníficos e às vezes assustadores. Assinadas por autores clássicos de ficção científica e fantasia, como Anthony Boucher e Diana Wynne Jones, a escritores contemporâneos, como Nnedi Okorafor e o próprio Gaiman, as histórias, que parecem ter saído de um sonho, ou talvez de um pesadelo, têm em comum o olhar atento e único de Neil Gaiman para o insólito. Cada conto é precedido de um comentário do escritor, que visa a provocar ainda mais a imaginação do leitor.
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Escritor e roteirista nascido em Porto Alegre, Samir Machado arrebanhou elogios da crítica com o romance Quatro soldados. Agora, em sua estreia na Rocco, o gaúcho confirma que é uma das vozes mais originais da literatura nacional com um romance histórico que se filia à melhor tradição do gênero. Na trama, um soldado brasileiro é enviado a Londres com a missão de investigar uma rede de contrabando de livros eróticos para o Brasil, em 1760, e se deslumbra com os luxos e excessos da alta sociedade europeia. Uma legítima aventura de capa e espada, com direito a duelos e perseguições a cavalo, apimentada pela literatura pornográfica iluminista e pelo universo LGBT do século XVIII. A obra foi adquirida para adaptação cinematográfica pela RT Features, responsável por sucessos internacionais como Frances Ha, de Noah Baumbach, entre outros.
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No cenário frio e asséptico de um hospital surge a paixão entre Elsa, uma montanhista em coma há cinco meses depois de cair durante uma escalada, e Thibault, que se refugia no quarto da moça, por não querer visitar o irmão, o motorista bêbado que causou a morte de duas adolescentes num acidente automobilístico.
Delicadamente composto, o romance mostra o envolvimento gradual entre dois personagens cuja comunicação se dá instintivamente. Enquanto Thibault pode conversar e incentivar Elsa a retomar o domínio de suas ações, a jovem ouve, percebe e sente toques em seu corpo, mas não tem como comunicar seus desejos e anseios. Os dois passam a se conhecer tanto pelo que transmitem um ao outro – Thibault em suas confidências, Elsa tentando demonstrar que corresponde a seus estímulos – quanto pelo que os amigos da montanhista comentam a respeito do rapaz ou falam a ele sobre Elsa. Junto da moça em coma, Thibault sente-se tranquilo e protegido da revolta contra o irmão, internado em estado grave no mesmo hospital. Elsa, embora cercada pela família e por amigos, se entusiasma com a ousadia de Thibault, que não se acanha em beijá-la. E quando os parentes discutem a possibilidade de desligar os aparelhos que a mantêm viva, é com ele que Elsa conta para lutar por sua própria sobrevivência.
Narrado em primeira pessoa, alternando os relatos dos dois protagonistas, Clélie Avit consegue abordar problemas universais e atuais, como eutanásia, violência no trânsito e alcoolismo. As novas famílias urbanas também se superpõem aos laços biológicos. Thibault acompanha a mãe ao hospital, mas se recusa a enfrentar a situação do irmão, à beira da morte por um desastre causado por irresponsabilidade.
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Um livro perfeito para os estressados e sobrecarregados de plantão aprenderem a dizer não, sem culpa, para o excesso de obrigações e compromissos desnecessários. Nesta paródia brilhante do bestseller A mágica da arrumação, de Marie Kondo, Sarah Knight, ex-editora que trocou uma rotina opressora por uma carreira freelance, apresenta um guia prático para quem deseja se livrar de dramas familiares, da exigência pelo corpo perfeito, da opinião alheia e de outras bobagens que tanto consomem o tempo e a mente, sem parecer desagradável, mas praticando a mais límpida e amigável sinceridade. Uma autoajuda diferente e bem-humorada, ideal para os tempos atuais.
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