Ficha técnica:
Livro: Um Ano Solitario
Paginas:
Ano: 2019
Autora: Alice Oseman
Editora: Rocco
Selo: Jovens Leitores
Quando eu li “Radio Silencio” da
autora, eu simplesmente fiquei apaixonado pela narrativa que ela construiu ao
redor de um podcast, é claro que ele não era o centro da história, apenas um
pano de fundo para tudo que estava acontecendo, porém, foi assim que peguei
para ler “Um Ano Solitário”, onde temos uma narrativa semelhante.
Antes começar a falar da história
preciso deixar claro que Tori não é uma personagem, otimista, muito menos irá
fazer algo para você gostar dela, pelo contrário em certos momentos eu realmente
não sabia o porquê das suas atitudes, ela tem uma vida aparentemente normal, amigos,
família, um possível interesse amoroso, embora ela ache tudo entediante.
Então, é com o pessimismo de Tori
que a história se desenrola, mais precisamente quando dois garotos entram em
sua vida:
Lucas era o seu melhor amigo na infância,
porém, quando os dois se mudaram acabaram perdendo o contato e agora se
encontraram novamente, mas Tori está bem diferente do que ele lembrava e as
suas diversas tentativas de se reaproximar dela são cortadas por falta de interesse.
Por outro lado, temos X, ele é um
garoto um tanto peculiar, ele não é um cara de muitos amigos, alias, no começo
Tori pensava que por isso, ele se achava parecido com ela e assim, porque não
serem amigos? Mas ele é o único que não desiste dela, mesmo com todas as “farpas” ele segue em frente tentando
mostrar ela que tem algo que vale a pena na vida.
Ao mesmo tempo que isso acontece,
na escola apareceu Soliterie, um blog onde estão sendo postados e realizados
algumas brincadeiras que no começo pareciam inofensivas, porém, elas acabam
ganhando proporções enormes e, com possibilidade de machucar alguém, e o que
isso tem haver com Tori?
Todas as pegadinhas parecem ser
direcionas a ela, ou melhor dizendo, são uma forma de chamar atenção da garota,
a pergunta que fica é quem iria fazer isso? De qualquer maneira, o livro
basicamente não tem um ponto de partida, ou tramas mirabolantes, todas as
coisas giram em torno da Tori e são coisas bem normais, eu diria que
acompanhamos o amadurecimento dela.
Ps: esse livro ainda ganhou um
spin-off em quadrinhos sobre o irmão gay da Tori e seu namorado.
Resumindo...
“Esse é um livro rápido, leve e descontraído – embora o pessimismo da
protagonista -, o Solitarie sempre que aparece rouba a cena, e, nem preciso
mencionar que ficava ansioso para saber quais seriam suas próximas pegadinhas,
porém, acho que a Tori acaba se afastando bastante de todo o mundo e não
percebia o quanto machucava elas, porém, no final tudo se resolve.”
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