sexta-feira, 22 de novembro de 2019

[Renha] Um Ano Solitario - Alice Oseman


Ficha técnica:

Livro: Um Ano Solitario
Paginas:
Ano: 2019
Autora: Alice Oseman
Editora: Rocco
Selo: Jovens Leitores




Quando eu li “Radio Silencio” da autora, eu simplesmente fiquei apaixonado pela narrativa que ela construiu ao redor de um podcast, é claro que ele não era o centro da história, apenas um pano de fundo para tudo que estava acontecendo, porém, foi assim que peguei para ler “Um Ano Solitário”, onde temos uma narrativa semelhante.

Antes começar a falar da história preciso deixar claro que Tori não é uma personagem, otimista, muito menos irá fazer algo para você gostar dela, pelo contrário em certos momentos eu realmente não sabia o porquê das suas atitudes, ela tem uma vida aparentemente normal, amigos, família, um possível interesse amoroso, embora ela ache tudo entediante.

Então, é com o pessimismo de Tori que a história se desenrola, mais precisamente quando dois garotos entram em sua vida:

Lucas era o seu melhor amigo na infância, porém, quando os dois se mudaram acabaram perdendo o contato e agora se encontraram novamente, mas Tori está bem diferente do que ele lembrava e as suas diversas tentativas de se reaproximar dela são cortadas por falta de interesse.


Por outro lado, temos X, ele é um garoto um tanto peculiar, ele não é um cara de muitos amigos, alias, no começo Tori pensava que por isso, ele se achava parecido com ela e assim, porque não serem amigos? Mas ele é o único que não desiste dela, mesmo com todas as “farpas” ele segue em frente tentando mostrar ela que tem algo que vale a pena na vida.

Ao mesmo tempo que isso acontece, na escola apareceu Soliterie, um blog onde estão sendo postados e realizados algumas brincadeiras que no começo pareciam inofensivas, porém, elas acabam ganhando proporções enormes e, com possibilidade de machucar alguém, e o que isso tem haver com Tori?

Todas as pegadinhas parecem ser direcionas a ela, ou melhor dizendo, são uma forma de chamar atenção da garota, a pergunta que fica é quem iria fazer isso? De qualquer maneira, o livro basicamente não tem um ponto de partida, ou tramas mirabolantes, todas as coisas giram em torno da Tori e são coisas bem normais, eu diria que acompanhamos o amadurecimento dela.

Ps: esse livro ainda ganhou um spin-off em quadrinhos sobre o irmão gay da Tori e seu namorado.

Resumindo...

“Esse é um livro rápido, leve e descontraído – embora o pessimismo da protagonista -, o Solitarie sempre que aparece rouba a cena, e, nem preciso mencionar que ficava ansioso para saber quais seriam suas próximas pegadinhas, porém, acho que a Tori acaba se afastando bastante de todo o mundo e não percebia o quanto machucava elas, porém, no final tudo se resolve.”

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